"Ninguém é igual a você, ninguém vai te substituir no meu coração... E todos os caminhos me levam pra vc de uma forma ou de outra... Mas vc seguiu sua vida... Então eu quero me apaixonar de novo, mas não pela mesma pessoa, que não sente minha falta"
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Descubra se ele estava falando a verdade...
Entrelinhas
Disseram que não a amava
Dividida desde ontem
Pensava e não sabia o que fazer
Pensou em ligar e perguntar
Não o fez
Tem coisas que necessitam de olhos nos olhos
Lembrou de tudo, todos os momentos
Do começo conturbado
Até o presente acabou por descobrir
Ela já não o queria mais
Estava realmente decidida
Estava realmente decidida
Lhe contou no mesmo dia
Apesar de mil juras e desculpa
Nada ele conseguiu
Ela partiu, sem lágrimas nem olhar para trás
Despedidas são sempre novelas mexicanas
Ela estava bem
Ele chorava e sofria como louco
Disse que ela seria para sempre seu único amor
Estaria mentindo ele?
Apenas ela sabia a resposta
-Era preciso saber ler as entrelinhas-
O que diz uma ciumenta
Mas qual é a substância mágica de que é feito o ciúme ? É mais popular que a Coca-Cola (que tbm tem uma fórmula secreta) e acho até que vicia a gente! Ele deixa um gosto amargo na boca de quem sente, doce na de quem é o "motivo" e assusta quem está de fora.
E todos querem esconder e negar, e parece que é mais errado que matar ou roubar:
-"óh! ele matou mas é bonzinho... Mas olha aquele ciumento ali, nunca se sabe o que pode fazer, que feio isso, nem chego perto".
Ah esse maldito me devora! Até mesmo com meus amigos, como uma leoa eu defendo meu território, não é intensional, é instintivo! Saint-Exupéry dizia que você é esternamente responsável por aquilo que cativa. E é isso que eu sinto, eu apenas estou tentando proteger, cuidar daquilo que cativei.
Já tentei esconder, controlar, sufocar... Mas por mais que eu estude, de Freud a Buda, nunca achei resposta, nunca entendi: Qual é a substância mágica de que é feito o ciúme?
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Para não ser feliz
Era de estatura mediana, muito branca, muito magra, olhos tristes (na verdade vazios, um vazio frio), cabelo comprido e liso de um castanho claro. Trabalhava como secretária em uma grande empresa. Andava sempre coma cabeça baixa, vestida como mandava o protocolo, mas sem sal, sem destaque, sem cor. Fazia tudo impecavelmente perfeito e amava o chefe. Aí como o amava! E quando ele passava ela olhava e analisava cada detalhe, cada traço, cada reação. Mas fazia isso com uma destreza que ninguém jamais perceberia essa sua paixão.
Nem mesmo o chefe que a cumprimentava e elogiava sempre. Este alias não a via tão sem sal assim. Ele tentava se aproximar devagar, tinha interesse, queria decifrá-la. Mas ela, sempre fugidia logo baixava os olhos e falava baixo, mas sério. E ele pensava: "Ela nunca olhará para mim diferente". E assim ficou durante todos os anos que os dois se encontravam diariamente. Ninguém nunca saberia, e nada nunca iria acontecer. Uma história terminada antes do começo.
Simplesmente porque ela tinha medo da felicidade. Tanto medo que se esquivava dela, a tal ponto, que nem sabia se a havia possuído um dia. Se por acidente, em um breve instante que fosse, a felicidade a tomasse pela mão, dava logo um jeito de descobrir-se triste ou solitária (ou ambos!). Se a felicidade lhe batesse a porta, diria ela: "Xô, xô não te quero aqui, vá atormentar outro."
Prefiria ela permanecer sem nunca provar uma gota desse doce néctar, do que tê-la por um breve tempo, depois perdê-la e se descobrir mais triste e vazia do que antes. Ah, aquele vazio que tinha dentro de si... Como se tivessem entrado e lhe roubado tudo, até a alma. Um vazio cada vez maior que a consumia de dentro para fora. Mas pensava que quenado já corriqueira, a solidão não dói, mas uma vez que se perde o costume, ela volta ainda pior! Como ferida antiga que sangra, machucado sobre machucado. Assim como a frase: "A dor acostumada não se sente...".
E toda vez que aquele homem lindo, de sorriso perfeito se aproximava ela se afastava repetindo sempre consigo: "A dor acostumada não se sente".
Outono: O que eu sonhei ouvir...
Ele me pegou pelo braço, me puxou bem para perto. Olhou em meus olhos, como quem lê lamas. Ah esse olhar sempre me domina, derruba todas as barreiras, me pega por inteira, decifra os sonhos!
Não consegui me afastar, não me movimentei, se quer lembro se respirei, apenas esperei. Ele me abraçou e susurrou em meu ouvido:
-"Sei que nosso tempo passou e que não somos os mesmos. Mudamos. Mas nunca seremos tão diferentes a ponto de que nossas almas não se reconheçam uma na outra. Porque somos pássaros do mesmo ninho. E se nos descobrimos próximos, todo instante é como a primeira vez, com borboletas no estômago. Dizem que quando acaba o amor as borboletas se vão. Elas morrem ou adormecem até encontrar outro motivo pelo qual bater asas. Bem, eu ainda tenho as minhas, e estas (acredite) são eternas enquanto eu viver, e nunca baterão asas por mais ninguém, estas meu bem, são só tuas.
As Cores Opacas Dos Versos Brancos
Sem começo nem fim... é assim que vai ser! Ninguém sabe de onde vem a vida, a inspiração, o sentimento, o amor... Então porquê eu deveria escrever assim?
Meus textos-poemas-microconto-quaseversos vem e vão não sei de onde... Começam sem começo, terminam sem fim. Deixo o começo e o final nas mãos do leitor, que decide o melhor destino (ou desatino) da personagem. E eu vou chamá-los (esta coleção de textos) de AS CORES OPACAS DOS VERSOS BRANCOS...
"Ninguém sente falta de si mesmo, sentimos falta dos outros. Procurei encontrar a cor opaca dos versos brancos. Versos brancos subjugados por não terem as rimas da poesia, cores que por serem opacas são esquecidas...
Sabe aquele sentimentozinho lá no fundo da alma que preferimos esconder? é este que me atrai. Veja, muitos não veem a beleza nos versos brancos, pensando faltar algo. Até mesmo porque o branco é a ausencia de cor.. Ele é ausencia, até dele mesmo! Assim tbm são as pessoas. Então entende o que tu és?? A pesença de todos e ausencia de você mesmo!
Por isso te chamei assim meu bem, de o colorido de meus versos brancos... Não por seres a inspiração que me faz escrever, não pelo amor que te sinto, mas por compreender a plenitude tu és, e tu mesmo não sabes. De tão bem que te conheço, cada detalhe, cada pedaço de sua alma, ter absorvo e me completo, te torno parte de mim a tal ponto, que me torno você! Porque tu preeencheu todo o vazio que era meu interior. Te absorvi de tal forma que não há mais vazio daquilo que nunca fui eu... Não há mais nada que não você!"
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