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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Memórias de um espírito Livre

Você chegou... Porque você me deixou sozinha tanto tempo?
Eu esperei demais, demais... Foi tão doloroso que eu parti... Me parti em duas.
Eu te amava tanto, meu bem.
Aquela maldita guerra separou nossas vidas para sempre.
Mas no instante em que o navio partiu, meu lenço voou para o mar
(aquele bordado que ganhei de vovó), eu senti que esperaria pela eternidade.
Não temos culpa de toda essa dor.
Mas devemos aprender, se ela está aqui, tiremos algo de bom disso.
 Eu ainda tenho o colar que você me deu a tanto tempo,
há dias em que me sento em frente o espelho e fico o olhando, s
egurando firme entre meus dedos, fecho os olhos e penso firme
“Que ele me ame, que ele me ame,
que ele ainda deseje assim como eu estar novamente comigo.
Que nada de ruim que possa acontecer tire a luz e a fé daquela alma tão pura.”
 Ah, como eu queria voar, voar até você...


Um comentário:

Gugu Keller disse...

A tristeza, que era para ser sempre exceção, quase sempre é a regra.
GK